Santa Maria Madalena

De súbito, entra na sala do banquete uma mulher chorando os seus pecados, e sobre os pés divinos de Jesus derrama o bálsamo aromático que trazia numa preciosa ânfora.

Era Maria Madalena que, arrependida e humilhada, torna sua alma contrita ainda mais bela do que fora quando pura, e se converte numa santa. Porque muito amou, muito  foi perdoada, tendo a imensidade do perdão granjeado a ela perfeições que poucos alcançaram. E nos emociona considerarmos que, no alto do Calvário, junto à Cruz, ao lado de Maria Santíssima e de São João, maravilhas da inocência, estava também Madalena, maravilha da penitência…

Plinio Corrêa de Oliveira

Seriedade, pureza, religiosidade

Santa Maria Madalena de Pazzi tinha um olhar cheio de vida, reflexão e seriedade. Uma seriedade que vai de par com uma real bondade, e que não está voltada para os assuntos terrenos, mas é uma seriedade que só se tem quando se pensa nos temas celestes. O todo de sua pessoa tem a ligeireza, a leveza de uma virgem. A seriedade, a pureza, a finura de pensamento, a religiosidade profunda do olhar, a aristocracia do todo se aliam muito bem. Isso tudo brilha em Santa Maria Madalena de Pazzi.

Plinio Corrêa de Oliveira (Extraído de conferência de 17/1/1986)