Suave e gloriosa Assunção

É difícil conceber como terá sido o luto da natureza por ocasião da morte e do sepultamento de Nossa Senhora. Menos dificultoso, porém, é imaginar a glória sumamente delicada, suave, virginal e maternal  de Maria no momento em  que Ela ressurge, abandona o sepulcro e sobe aos Céus!

Ao passo que Nosso Senhor Jesus Cristo, na sua Ascensão, manifestou grandeza e bondade, a Santíssima Virgem externa mais bondade do que grandeza. Seus lábios dirigem um sorriso materno aos que A olham fixamente nessa hora de incomparável esplendor, conhecendo-A e compreendendo-A melhor. Sentem-se todos cada vez mais atraídos por Ela, à medida que vai se elevando ao Céu, até desaparecer.

Uma claridade especial se espalha, nesse momento, sobre tudo e sobre todos, como uma promessa d’Aquela que já não vêem: “Eu, na realidade, fiquei convosco. Rezai, porque estarei sempre presente, e sempre unida a vós”.

Lentamente essa luminosidade se extingue, deixando lembranças que duram por toda a eternidade.

Plinio Corrêa de Oliveira

Pedido a Maria assunta aos Céus

Na vossa Assunção, ó Maria, vossa Pureza, vossa Fé e vossa Fortaleza encontraram, por fim, o prêmio merecido.

Fazei-me puro, cheio de fé e forte para lutar convosco na Terra e vencer a Revolução, de modo a contemplar-Vos eternamente no Céu.

Do alto da glória de onde reinais, sede para mim a Mãe de Misericórdia, apoiando-me em todas as minhas defecções, reerguendo-me em todas as quedas, perdoando-me em todas as faltas e amando-me em todos os instantes, de maneira que em tudo Vos ame, ó Rainha santa, que deveis ser o enlevo de toda a minha vida.

Plinio Corrêa de Oliveira