Vítima do ódio ao Bem e à Verdade

 

 

 

À medida que Santo Estêvão manifestava as maravilhas que trazia em seu interior, o ódio contra ele ia aumentando.
Primeiro, à vista dos milagres que operava, os inimigos se levantaram para disputar com ele. Depois, tendo o santo diácono discutido maravilhosamente, reduzindo-os ao silêncio, aumentou-lhes o ódio a ponto de fazê-los ranger os dentes. Ao vê-lo num êxtase, transbordando de sobrenatural, resolveram matá-lo.

Ódio ao quê? Não pensemos que Santo Estêvão foi inábil, imprudente, de maneira a não se fazer entender por aquela gente. Entenderam-no com perfeição. Mas está na essência da iniquidade e perfídia dos filhos das trevas odiar o bem e a verdade, que, quanto mais vão se manifestando, tanto mais são odiados.

Por fim, o ódio culminou na lapidação, e então se passou esta cena maravilhosa: Santo Estêvão, qual outro Cordeiro de Deus, com os olhos voltados para o céu, todo ferido, pronunciou esta oração: “Senhor Jesus, recebei o meu espírito!” Em seguida, vergado pelas pedradas,
caiu de joelhos e disse: “Senhor, não lhes imputeis este pecado!”

Um suspiro… e aquele homem todo ensanguentado dormiu no Senhor. A tormenta se tinha transformado num sono, na morte plácida dos justos; o martírio estava consumado e sua alma subia ao Céu.

(Extraído de conferência de 26/12/1966)

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