Quem conhecesse a Santíssima Virgem nesta Terra, admirando-A, teria a noção de toda a sabedoria da Igreja, do esplendor de todos os Santos, do talento de todos os Doutores, do heroísmo de todos os cruzados e da paciência de todos os mártires. Enfim, não houve beleza que a Igreja tivesse engendrado que não resplandecesse em Nossa Senhora com extraordinário fulgor.

Com efeito, amamos Maria Santíssima sendo, vivendo e fazendo como a Igreja Católica nos prescreve. Em nossos dias, a Igreja militante se encontra no auge de sua luta. Portanto, nosso amor à Santíssima Virgem e à Esposa Mística de Cristo supõe, na atual conjuntura, pensamentos de coragem apostólica, de intrepidez, de santos empreendimentos em prol da Civilização Cristã.

Em várias de suas imagens, a Mãe de misericórdia contempla, enlevada, o Céu ou considera com bondade a Terra. Entretanto, com seu calcanhar, a Virgem esmaga continuamente a cabeça da serpente. É a representação de uma luta que só cessará no fim do mundo.

Sem dúvida, se Nossa Senhora estivesse de modo visível nesta Terra, estaria estimulando os seus devotos escravos a combater pela causa d’Ela. Na militância católica se encontra, pois, uma das mais excelentes formas de amor e de veneração à Santíssima Virgem.

 

Plinio Corrêa de Oliveira (Extraído de conferência de 7/10/1971)
Revista Dr Plinio 269 (Agosto de 2020)