“Tenha mais devoção a Nossa Senhora”, era a recomendação mais frequente ouvida de seus lábios.
Ainda no seu último mês de vida, preso ao leito de hospital, Dr. Plinio manteve acesa a preocupação por seus discípulos, edificando a todos pela prática ininterrupta daquela “sede de almas” que tanto aconselhava e prezava.
Não podia acontecer que, ao deixar este mundo, Dr. Plinio rompesse o liame espiritual com seus dirigidos. Pelo contrário, deveria fortalecê-lo.
Aos 27 anos da partida desse admirável católico para a Eternidade – a par de exprimir as saudades do inesquecível convívio, da direção segura e confiável, e daquele olhar paternal, bondoso e compreensivo – é dever de gratidão assinalar que Dr. Plinio solidificou esses laços de alma.
Temos certeza de que tem ele observado, rigorosa e dadivosamente, a promessa feita quando, pela primeira vez, tomou providências para a eventualidade de seu falecimento:
“São tais os vínculos de alma que tenho com cada um que me é impossível mencionar aqui especialmente alguém para lhe exprimir meu afeto.
Peço que Nossa Senhora abençoe a todos e a cada um. Depois da morte, espero junto a Ela rezar por todos, ajudando-os assim de modo mais eficaz do que na vida terrena.
Aos que me deram motivos de queixa, perdôo de toda a alma. Em qualquer caso, a todos e a cada um peço entranhadamente e de joelhos que sejam sumamente devotos de Nossa Senhora durante toda a vida.
“Por sua misericórdia inefável, quererá Nossa Senhora ter-me, depois de minha morte, aos pés de seu trono por toda a eternidade.
Lá estarei orando por todos, até que junto a Ela o nosso número seja completo”.
(Testamento de 10/1/1978 e carta anexa)